Cerca de 40% dos empregadores prevêem contratar no próximo trimestre

[07/07/2023]

Tecnologias da informação, energia e utilities, serviços de comunicação e bens e serviços de consumo são os setores com as previsões de contratação mais otimistas. Já a saúde é mais conservadora.

As perspetivas de contratação das empresas nacionais para o terceiro trimestre do ano evoluíram de forma positiva: 41% dos empregadores preveem aumentar as suas equipas no período de julho a setembro, face a 14% que anteveem uma redução e 43% que esperam manter o seu atual número de colaboradores. A projeção para a criação de líquida de emprego é, assim, de 27%, um valor já ajustado sazonalmente e que reflete uma subida de 11 pontos percentuais (p.p.) relativamente ao segundo trimestre do ano. Já face ao período homólogo, a projeção traduz-se, porém, numa descida de quatro p.p., segundo os dados do ManpowerGroup Employment Outlook Survey.

“Apesar de 2023 ter começado com sinais de estagnação ou mesmo de desaceleração económica, fomentada pelos desequilíbrios nas cadeias de abastecimento, pela inflação e o aumento das taxas de juro, a evolução da economia portuguesa, nos últimos meses, contrariou esse pessimismo e as previsões atuais de crescimento do PIB e de abrandamento da inflação refletem-se num maior otimismo dos empregadores relativamente às suas previsões de contratação no próximo trimestre”, começa por comentar explica Rui Teixeira, country manager do ManpowerGroup Portugal.

“Apesar de positivas, estas ambições de contratação traduzem, no entanto, um desafio importante para as empresas, no que respeita à atração de profissionais, uma vez que a escassez de talento permanece em níveis historicamente altos, em 84%, fazendo de Portugal o quarto país do mundo onde este valor é mais elevado”, continua, citado em comunicado.

Analisando os setores, as tecnologias da informação (projeção para a criação líquida de emprego de 44%), energia e utilities (37%), serviços de comunicação e bens (32%) e serviços de consumo (30%) são as áreas com as previsões de contratação mais otimistas. (…)

Fonte: Eco

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